CRÔNICA DO ÚLTIMO AMOR
Soni@Pallone
Adeus vida urbana,
sua superficialidade e desgastes emocionais
Não te quero mais luz de estrela artificial ...
Adeus vaidade sem sentido, preocupações extrínsecas,
tanta gente e muita solidão...
Enterrei essa ilusão e dormi o sono profundo
do cansaço de tudo...
Acordei aqui, na noite clara,
iluminada pelo lampião dos vaga-lumes...
Pelo cristal brilhante das estrelas verdadeiras
e da lua namoradeira que os dedos quase alcançam...
Renasci aqui, no meio do verde,
onde as árvores fazem amor com o vento
gemendo numa dança incoerente e sensual...
No colorido das margaridas expostas
como as mais preciosas jóias esculpidas pelo artesão do céu...
Adeus sim vida urbana.
Depois de ter vivido todos os capítulos da minha história,
sem vírgula nem travessão, quero encerrar aqui minha breve passagem, com um ponto final digno...
Fechando um parágrafo que disserta lindamente
sobre a crônica de um amor entre mim e a natureza...